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As eleições nos dez estados em que há segundo turno

  • Foto do escritor: Claudio Martins
    Claudio Martins
  • 23 de out. de 2006
  • 3 min de leitura

As eleições nos dez estados em que há segundo turno


23.10.2006



Coluna do iG Aproveitando que o fim de semana foi morno, sem grandes novidades na corrida presidencial, vamos fazer um tour pelos dez estados em que as eleições para governador foram para o segundo turno. Os candidatos que estão no palanque de Lula lideram a disputa em seis estados (Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraná, Pará, Rio Grande do Norte e Maranhão), enquanto os que apóiam Alckmin estão na frente em três: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Goiás. Na Paraíba, há um empate técnico entre o tucano Cássio Cunha Lima e o pemedebista José Maranhão. Apenas em quatro estados, a disputa parece decidida: Rio de Janeiro, Pernambuco, Santa Catarina e Goiás. Nos dois primeiros, segundo as pesquisas, os favoritos livraram diferenças espetaculares, superiores a 30 pontos, sobre seus oponentes. No Rio, o pemedebista Sérgio Cabral Filho, depois de fechar uma aliança no segundo turno com Lula, encaminha-se para uma vitória fácil sobre Denise Frossard (PPS), aliada de Geraldo Alckmin. De acordo com o Ibope, Cabral tem 67% dos votos válidos, contra 33% de sua adversária. Em Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB, só não será o novo ocupante do Palácio do Campo das Princesas se ocorrer um terremoto eleitoral de intensidade superior a 7 pontos na escala Richter. O último Ibope atribuiu-lhe 64% dos votos validos contra 36% do pefelista Mendonça Filho. Em Santa Catarina, o governador Luiz Henrique (PMDB) também tem boa vantagem sobre Espiridão Amin (PP): 14 pontos. Luiz Henrique é apoiado pelo PSDB e pelo PFL e Espiridão recebeu o reforço do PT no segundo turno. Em Goiás, Alcides Rodrigues, do PP, ligado ao palanque de Alckmin, deve derrotar com folga Maguito Vilela (PMDB), que se aliou a Lula. Sua vantagem, segundo o Ibope, é de 12 pontos. O quadro nos dois estados parece consolidado, embora o recente apoio do PT a Amin possa trazer mudanças. No Rio Grande do Sul e no Pará, os favoritos têm boa dianteira sobre seus adversários, mas não podem dormir tranqüilos. A tucana Yeda Crusius tem vinte pontos de vantagem sobre o petista Olívio Dutra (55% a 35%). Em tese, não teria por que se preocupar, mas sua dianteira já foi bem maior. Caiu 14 pontos da penúltima para a última pesquisa do Ibope. Yeda segue favorita, é claro, mas não dará no segundo turno o passeio que se imaginava. No Pará, aconteceu o inverso. A petista Ana Júlia Carepa largou atrás do ex-governador Almir Gabriel (PSDB). Mas com o firme apoio do PMDB local – leia-se: Jáder Barbalho – já ultrapassou seu oponente. O último Ibope já lhe deu dez pontos de vantagem (53% a 43%) e parece que ela continua em ascensão. Vamos agora aos estados onde tudo pode acontecer. No Paraná, o governador Roberto Requião (PMDB), segundo o Datafolha, tem 52% dos votos válidos contra 48% de Osmar Dias, do PDT. A disputa entre ambos vinha empatada até a semana passada, quando Requião conseguiu distanciar-se um pouco do adversário. Mas sua vantagem está dentro da margem de erro da pesquisa. O mesmo ocorre no Maranhão, onde Roseana Sarney, que é do PFL mas apóia Lula, tem seis pontos de dianteira sobre Jackson Lago (PDT, que também declarou apoio ao presidente. A margem de erro da pesquisa do Ibope é de três pontos, para mais ou para menos. Portanto a diferença, no limite, pode não existir. Já no Rio Grande do Norte, Wilma Faria (PSB), de acordo com o último Ibope, colocou oito pontos de vantagem sobre Garibaldi Alves, do PMDB, que está com Alckmin. A diferença está fora da margem de erro, mas por pouco. Ainda não dá para a socialista comemorar.

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